The Fusion - Minissérie de 3 episódios
The Fusion
Já disponível online, o primeiro episódio é verdadeiramente envolvente pois ficamos a entender como foi receber este projeto por parte da equipa AMOB e os desafios que foram surgindo ao longo de todo o processo de desenvolvimento. Uma visão transmitida por Diogo Santos, um dos vários elementos do departamento de projeto envolvido na conceção desta máquina curvadora de tubos.
O departamento de projeto é responsável por receber por parte do departamento comercial as especificações das máquinas, quais são as necessidades do cliente e garantir que todos esses requerimentos são cumpridos com o máximo rigor e exatidão.
A AMOB desenvolveu a série CH para as constantes e cada vez maiores, exigências do mercado. A CH é uma máquina com apenas um nível de curvatura, projetada para uma ampla gama de indústrias. Está disponível na versão CNC, na qual os 3 eixos são automáticos, inclui compensação de elasticidade e simulação 3D com uma tecnologia de anti-colisão.
“Assim que recebemos o pedido do departamento comercial para esta nova máquina – CH 320, como já existia um modelo mais antigo e com menos capacidades, foi uma boa oportunidade de melhorar o projeto, de acrescentar novas especificações, bem como, novas capacidades. Foi importante refazer tudo de uma forma mais simples e otimizada tendo em consideração todas as novas capacidades a nível fabril da AMOB e assim nasceu uma máquina capaz de curvar tubos Ø323,9×17,5mm” Afirma Diogo Santos, Engenheiro de Projeto Mecânico na AMOB.
Estes modelos são adequados e projetados para a curvatura eficiente e precisa de materiais de alta resistência, tubos muito grandes, bem como tubos de paredes grossas. A sua rigidez, estabilidade e impressionante precisão mesmo nas condições mais exigentes, como alta humidade ou temperaturas severas, é o que torna estas máquinas excelentes.
A estrutura de uma máquina com as dimensões da CH 320 é algo fundamental que deve ser cuidadosamente estudado. Com o contributo de toda a equipa foi possível tornar esta máquina mais rígida, sem exagerar no seu peso total. Mais capacidade de binário em termos de curvatura e maior força de extração de mandril, são algumas das requisições cumpridas com sucesso neste novo modelo hidráulico.
“Um desafio que existe neste tipo de máquinas é tentar não esquecer o seu tamanho real, ou seja, estamos habituados a projetar num ecrã de 30 polegadas, mas é fundamental recordar consecutivamente que a máquina poderá ter mais de 12 metros na realidade. Só assim conseguimos evitar problemas de montagem/manuseamento e por consequência garantir todas as condições de segurança.” Indica Diogo Santos, Engenheiro de Projeto Mecânico na AMOB.
No segundo episódio podemos assistir a um testemunho do líder da equipa de montagem, Manuel Martins e conhecer os desafios do manuseamento de peças tão grandes. Por último, o terceiro episódio conta com o ponto de vista da equipa de automação, através de Miguel Barbosa, um dos responsáveis por automatizar/”dar vida” a este projeto – CH 320.
